Alocação de ativos:

Estratégia de acordo com o seu perfil.

Você sabe como fazer uma boa alocação de ativos, de acordo com o seu perfil?

Todo investidor se depara com o desafio de planejar os seus investimentos e parte dele é justamente a alocação dos recursos disponíveis. Isso depende bastante de uma boa análise de perfil de investidor, contexto e cenário econômico. Existem diversas técnicas que podem ser utilizadas para se obter a rentabilidade desejada e o nível de risco controlado, que são características de uma alocação de recursos bem-feita

Alocação de ativos, o que é?

De uma forma geral, não é eficaz a estratégia de comprar ativos de um determinado tipo e deixá-los parados na carteira, sem nenhum tipo de objetivo, por tempo indeterminado.

Na busca de uma rentabilidade adequada, o importante é que o investidor conte com uma estratégia sólida para a gestão do dinheiro que foi aplicado. Tudo isso de modo a maximizar os ganhos e reduzir os custos envolvidos.

E dependendo dos seus objetivos e metas, um estudo individual desses fatores vão apontar onde é mais interessante investir.

A importância de alocar bem os seus recursos

O grande objetivo é proporcionar uma carteira mais estável, que proteja contra riscos excessivos  ao mesmo tempo em que almejar uma rentabilidade adequada. E a forma de se fazer isso é justamente através de uma alocação de recursos inteligente. Vale lembrar que quanto mais diversificação, menores as chances de perdas.

Segundo dados matemáticos, quem investe em dois tipos diferentes de ativo diminui em 50% os riscos da atividade – e quanto mais tipos em sua carteira, menor será o risco.

Como a alocação tem foco em trazer bons resultados no longo prazo, essa estratégia também garante uma redução de custos.

Isso porque a ideia é fazer poucas e pontuais operações em momentos predeterminados pelo seu planejamento.

Estratégias de Alocação

Compreender a dinâmica do mercado financeiro e todas as possibilidades que ele oferece é um dos primeiros passos para ser um investidor de sucesso. Sempre recomendamos que você também busque uma assessoria especializada e nós da Strike Invest, estamos aqui para isso.

Mas vamos a alguns modelos e dicas que podem te ajudar. Lembrando sempre que não se trata de recomendações:

1. Alocação estratégica de ativos

A alocação estratégica é considerada como a estratégia mais simples para um investidor compor sua carteira.

A sua análise utiliza o histórico de rentabilidade para construir um planejamento: se ele está acostumado a ter 15% de retorno em ações e 8% nos títulos de renda fixa, deve dividir igualmente seus ativos entre as duas modalidades para ter uma taxa média de % ao ano.

De maneira geral, esse é um modelo estático que trabalha com a expectativa de retorno no longo prazo.

Isso significa que, ao adotá-la, o investidor evita que as ações percam participação em curto prazo, já que não existe uma realocação constante dos ativos.

2. Alocação de ativos de ponderação constante

Complementando a técnica acima, a alocação de ativos de ponderação constante exige uma gestão ativa da sua carteira para balancear os valores conforme as oscilações do mercado.

Similar a estratégia de Buy and Hold, a ponderação propõe a compra de ativos sólidos, quando o investidor enxerga potencial de crescimento no futuro.

Ainda que a alocação mude no decorrer do tempo, a intenção é manter uma composição de portfólio similar ao que existia no início.

Não existem regras muito rígidas nesse sentido, mas especialistas recomendam que a variação da carteira durante o período não passe de 5%.

3. Alocação dinâmica de ativos

Conforme o próprio nome indica, a alocação dinâmica de ativos propõe uma gestão mais ativa no sentido de realocar seus fundos constantemente.

Dentro dessa estratégia, o investidor é convidado a comprar e vender títulos de maneira mais ágil conforme sua percepção sobre o futuro do mercado.

Assim, ele está livre para operar com foco maior no curto prazo, usando sua análise como o termômetro que vai indicar qual o melhor caminho.

Como essa estratégia exige maior agilidade na tomada de decisão, é importante que o investidor que vai adotá-la tenha um conhecimento aprofundado sobre o mercado financeiro e esteja familiarizado com as regras que guiam a economia.

4. Alocação de ativos segurada

A alocação de ativos segurada é a estratégia que parte das perdas para determinar sua configuração.

A proposta pode parecer estranha à primeira vista, mas logo você entende por que ela é bastante interessante.

Aqui, o alarme que vai indicar a necessidade de realocar os ativos é o nível de desvalorização da sua carteira, definindo um percentual máximo de perdas que será aceito.

Quando esse patamar é alcançado, o investidor deve então procurar ativos próximos do risco zero – como o Tesouro Direto – para que o seu patrimônio não se corroa além do necessário.

Por conta de sua proteção extra ao capital, esse modelo é indicado para investidores de perfil conservador que buscam ganhos maiores do que os da renda fixa sem comprometer seu capital inicial.

Conclusão

Se você tinha dúvidas sobre a alocação de ativos, esperamos ter ajudado a tomar uma decisão com as informações deste artigo.

Na hora de operar no mercado financeiro, analise bem o cenário e leve em consideração seus objetivos e seu perfil de investidor para fazer a melhor escolha.

Seguindo nossas dicas e sugestões, você fica cada vez mais perto de conquistar bons ganhos em seus investimentos.

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Seja bem-vindo(a) a esse novo mundo. 

Um abraço

Time Strike